PDAs - 28/10/2002

Este é o boletim Disque Piropo de segunda-feira, 28 de outubro. Os computadores estão encolhendo. E não me refiro às máquinas de grande porte, mas aos nossos micros pessoais. Os primeiros eram um monitor de vídeo que repousava sobre uma caixa metálica mais ou menos do tamanho de uma mala pequena. Depois, apareceram os chamados laptops, do tamanho de uma pasta de executivo, pesando cerca de cinco quilos e ligados a tomadas. Depois, apareceram os notebooks, mais ou menos do tamanho de um livro grande, pesando menos de três quilos, já usando baterias. Pois bem: mais ou menos na época em que surgiram os primeiros notebooks, apareceram as agendas eletrônicas, do tamanho de um maço de cigarros e pesando poucas centenas de gramas. No começo eram muito simples, com um teclado minúsculo e exibindo em uma confusa tela de cristal líquido os poucos dados que podiam armazenar, em geral nomes, endereços e telefones. Depois, sofisticaram-se. O visor de cristal líquido transformou-se em uma tela colorida de alta definição. O aumento da memória, que hoje chega às centenas de megabytes, ampliou extraordinariamente a quantidade de informações que podem armazenar. E, finalmente, a brutal evolução dos microprocessadores transformou inteiramente a natureza dessas maquinetas. Que, em inglês, passaram a ser conhecidas pelas iniciais PDA, de "Personal Digital Assistant", ou assistente pessoal digital. As mais modernas e poderosas são verdadeiros micros de mão, com praticamente todas as funções dos notebooks - incluindo as multimídia, como armazenar e exibir fotos e filmes, tocar música, além de permitir acesso a redes locais e à internet - geralmente sem fio. Evidentemente, na medida que aumentam as potencialidades das maquinetas, amplia-se o mercado e crescem as vendas: apenas nos Estados Unidos, de janeiro a agosto desse ano, foram vendidas mais de oito milhões dessas maquininhas. E quanto mais vendem, mais caem os preços. Acredite: há um PDA em seu futuro. É só ter paciência. E esperar o dólar baixar um pouquinho, que ninguém é de ferro. Boa sorte e até o próximo Disque Piropo.